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Álbum: Criolo - Nó na Orelha (2011)

  • Dessambando - A Nova MPB
  • 17 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

“Me dê um gole de vida” - Conheça o disco de Nova MPB "Nó na Orelha" Periférico e multifacetado a dica dessa semana é o disco “Nó na Orelha”, lançado em 2011 pelo Criolo.


Misturando afrobeat, funk, hip hop, reggae, samba e brega “Nó na Orelha”, segundo disco do rapper paulistano, alcançou grande sucesso junto ao púbico, tendo sido eleito melhor álbum de 2011 pela revista Rolling Stone.


Eu particularmente gosto da maioria das músicas. Uma das que mais me agrada, “Não existe amor SP” é a faixa que alcançou maior sucesso, onde o artista compara a cidade de São Paulo a um buquê e emenda: “Buquês são flores mortas, num lindo arranjo, arranjo lindo feito pra você”.


Outra faixa de grande sucesso, “Freguês da meia noite” é um bolero moderno muito bem construído. Malicioso e brega, faz uma boa representação do tráfico de drogas. Os versos são bem interessantes. Veja o clipe aqui.


O afrobeat das excelentes “Bogotá” e “ Mariô” empolgam bastante. As referências são explicitadas pelo cantor na letra de Mariô, quando ele diz “Atitudes de amor devemos samplear Mulatu Astatke e Fela Kuti escutar “.


No mesmo nível de estilo e auto afirmativas “Sucrilhos”, que exalta sua origem brasileira e periférica, e “Lion Man” um manifesto da independência do artista, representam muito bem a mistura de influências que caracteriza o som do Criolo.


“Subiroosdoistiozin”, que foi lançada como single antes do disco, e “Grajuex”, com uma batida bem impactante, são as faixas mais hiphop do álbum.


Menores no disco, “Samba sambei”, que não empolga, e o samba “Linha de frente” , que tem uma letra boba, não deixam de ser sonoramente interessantes.


Lançado independentemente em 2011, “Nó na Orelha” foi muito bem produzido por Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral, e conta ainda com as participações de Kiko Dinnuci no violão e de Juçara Marçal nos backing vocals.


E você o que achou do disco? Escuta aí e me conta.


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